18 May 2019 08:06
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<p>Mãe, esposa, personal trainer e apto de virar um pneu de 350 quilos. A capixaba Flávia Carvalho Bispo, trinta e quatro anos, nem imaginava que acharia interessante arrastar um automóvel, ou participar de uma corrida carregando uma tora de trinta quilos em cada braço. Ainda mais quando lembra o passado de gordinha.</p>
<p>“Nunca curti de academia. Um dia falei para meu marido, ex-fisiculturista, que queria fazer uma lipo pra perder peso. Ele pediu um ano pra me treinar”. Ela seguiu à risca o treinamento e a dieta prescritos pelo companheiro e se apaixonou pelos treinos cada vez mais pesados. Da musculação de academia, Flávia passou, há três anos, pra treinos de powerlifting, ou levantamento essencial de peso.</p>
<p>Há pouco tempo, conheceu o strongman, esporte em que se utiliza força e técnicas pra tombar pneus, suspender pesadas bolas Atlas ou correr carregando troncos de dezenas de quilos. A modalidade é recente no Brasil e ainda há poucos locais pra realizar - toda a apoio de treino de Flávia vem do levantamento de peso.</p>
<p>“Se eu tivesse isto no quintal ia me divertir todo dia. Meu estímulo neste instante, além apanhar técnica pra levantar a bola Atlas, é puxar caminhão. Imediatamente puxei automóvel e caminhonete. Veículo neste momento é fácil demais”, se diverte. “Quando eu comecei, pensei ‘quero permanecer forte’. Em tal grau os homens quanto as mulheres admiram a potência. Isso vicia”, diz Flávia. Considerações, ela diz que só recebe de uma ou outra mulher. Como Arrumar Um Namorado Em quatro Passos [modo Definitivo] Meu marido adora, meu filho descobre o máximo.” Palestra Para Casais,Casamento, Trabalhando As Diferenças ainda é mais complexo atrair mulheres pros esportes de força do que homens. “As meninas dizem que têm pânico de espantar homens se ficarem mais fortes que eles.</p>
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<p>Ninguém se imagina puxando uma caminhonete ou fazendo um levantamento terra com 150 quilos num campeonato”. Maria Moura da Silva, 37 anos, personal trainer, entrou “por brincadeira e curiosidade” no strongman. Como o marido também treina pra modalidade e prontamente retém objetos, como os pneus. Sexo Combina Com Amizade? com ela, praticam outros 8 bebês. “Estou pegando amo na modalidade, acho interessante. Como não tem mulheres competindo, é diferente”, reitera.Maria, que neste momento faz treinos de força há doze anos. “É uma modalidade compatível com um corpo humano feminino.</p>
<p>Se tem poucas mulheres, não é nem por preconceito, contudo ausência de incentivo, falta de exemplos. É elegante a mulher fazer isso, fornece uma adrenalina”, diz a cearense radicada em Minas. Se historicamente a potência é associada aos homens, neste instante há quem tente desconstruir o mito. A PhD em sociologia da ciência e recordista mundial de powerlifting, Marília Coutinho, faz um paralelo com o mito de Gaia, a deusa que os gregos associavam à Terra: criadora e compreensiva, contudo capaz de montar maremotos e vendavais. “Para mim, a potência é transcendência. A força tem tudo aquilo que é mais fundamentalmente feminino - os arquétipos de deusas refletem isso.</p>
<p>Não tem nada de violento nela, ser potente é ser pacífico. Poder gera mais hostilidade do que a potência. Mas, há diversas barreiras a vencer ainda. “As mulheres são mais pressionadas a se engajar pela boniteza, mesmo na hora de fazer uma atividade física”, afirma. “Uma mulher gastar muito da energia dela em algo tão social não é super bem visto. O que é se notar bem com o corpo humano? Para Marília, há um amplo espaço para mulheres nos esportes de potência, por conta de características que conseguem atraí-las.</p>
<p>“Levantamento de peso é meditativo, uma coisa de deslocar-se para dentro de si. Tudo que empodera, liberta. Mesmo um idoso é mais feliz se é potente, pelo motivo de se torna independente”, diz Marília. “É circunstância sine qua non para ter paz. Preconceitos, ela garante que não enfrenta muitos. “Mas homem não aprecia treinar próximo, pelo motivo de bate no ego eu suspender mais peso do que eles. Onde eu treino neste momento estão acostumados, todavia se preciso treinar em outro território, eles não querem dividir o aparelho, por exemplo”, diz. Como várias atletas, ela não poderá se esforçar unicamente ao esporte.</p>
<p>“De manhã, serviço como recepcionista em uma academia, treino à tarde e estudo Educação Física à noite”, diz Érica. Recém-chegada de um campeonato mundial de onde voltou com medalhas, ela conta que as atletas russas usam maquiagem até durante disputas. Acho que o segredo está na maquiagem”, brinca. “Nessa hora, eu nem sequer penso se estou estranha, graciosa.</p>